quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Info-exclusão "versus" formação continuada na vida corporativa

A principal preocupação das nações pós-industriais é ampliar os processos produtivos por meio de alterações na produtividade, isto é, querem aumentar sua produtividade. Para tanto precisam contar com uma mão-de-obra cada vez mais multifuncional.
Neste contexto surge o conceito de formação continuada dentro das empresas ou formação dos colaboradores para que os mesmos possam fazer frente à competitividade cada vez maior dos mercados. Ainda neste contexto surge também outro conceito: a info-exclusão .
Segundo Isabel Alarcão - Doutora pela Universidade de Liverpool e professora catedrática jubilada da Universidade de Aveiro, além de membro fundadora da Unidade/Centro de Investigação Didática e Tecnologia Educativa na Formação de Professores - em seu livro Professores reflexivos em uma escola reflexiva (2005), a sociedade evoluiu do patamar de "sociedade da informação" para "sociedade da informação e do conhecimento" e, nos dias de hoje, para "sociedade da aprendizagem" e, neste cenário, considera-se o acesso, gestão e avaliação das informações .
Mas como ter acesso a tal mundo de informações se não se possui a base para tanto, our seja, a experiência no contato com as ferramentas tecnológicas?
Torna-se primordial a preocupação com o acesso aos meios pelos quais todo este fluxo de informações circula. Sendo assim, conclui-se que, se "info-exclusão" é a exclusão pelo não acesso à tecnologia, e se os referidos colaboradores nas instituições citados no início do presente artigo não dominam recursos tecnológicos, está constituído o problema.
Por maiores os esforços no sentido de os empresários investirem em formação continuada através da educação a distância para seus funcionários, sendo que estes  não se empenham em açambarcar todos os aparatos disponíveis da tecnologia, o objetivo precípuo da educação continuada divulgada nos ambientes corporativos- formar e informar seus colaboradores com flexibilidade de horários para os estudos, baixo custo, uma educação bastante diversificada e multidimensional -   não será atingido .

sábado, 3 de setembro de 2011

Saudações acadêmicas a todos !

Acredito que seja uma imensa e toda nossa responsabilidade de realizar a migração de "profile" da atual Educação a Distância, que hoje, ainda encontra-se sem grandes créditos até mesmo em meios acadêmicos e o que dizer de como ela é enxergada no meio corporativo. Nós como pesquisadores desta modalidade de educação quase ainda em processo embrionário em nosso país temos a obrigação de  ENSINAR a todos os nossos alunos, colegas e pares a aprender a estudar, pesquisar, descobrir, ir atrás sem esperar cobranças por isso, avaliações de desempenho, notas ou classificações.... Apenas pelo fato de fazer, realizar, tornar real tudo isso. Como o próprio professor Moran, um grande acadêmico e estudioso do assunto, se refere à modalidade EaD como sendo o grande pilar para a democratização do estudo, uma educação diversificada, flexível e multidimensional e que cujos professores gestores devem incentivar e mediar as pesquisas , ele está fazendo alusão ao nosso papel de evangelizadores do processo. Devemos disseminar tal tipo de estudo, aumentando sua credibilidade geral, unindo academia e mercado de trabalho para que um número cada vez maior de estudantes possa ter acesso a tudo isso.Findou-se a época em que pessoas diziam não conseguir estudar a primeira graduação, em que pessoas não tinham acesso à educação continuada ou, simplesmente, escondiam-se atrás de mantos de dificuldade de horários, transporte, família, renda, etc para não ir à academia. E está cada vez mais próxima uma verdadeira explosão globalizada de conhecimento, onde informação, informante e informado estão linkados, cada vez mais perto uns dos outros e isso só está sendo possível através da EaD.

Profª Natália G.C.Coppola